segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Lembrei-me do primeiro-ministro

«– Hoje mente-se a sorrir. Antigamente, como dizia o Guerra Junqueiro, mentia-se com o coração nas mãos. Era mais comovente. Mentia-se, mas as pessoas ainda acreditavam. Ainda havia dignidade na mentira. Hoje a mentira é um valor. Compra-se e vende-se. Acha que sou um pessimista? É porque sou português.»
Excerto de «Ela Cantava Fados» (páginas 108 e 109), de Fernando Sobral – edição Quetzal, 2011

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