quarta-feira, 9 de julho de 2008

A falta de vergonha da SEDES

A SEDES (Associação para o Desenvolvimento Económico e Social) divulgou por estes dias uma «tomada de posição» sobre aquilo que designa como «O Estado da Nação», em que acusa o governo de eleitoralismo, nomeadamente referindo que este «dá agora sinais de preocupação com o calendário eleitoral em detrimento da administração do país». Não me vou alongar em considerações sobre tal opinião. Aquilo que me choca é o facto de esta associação, parecendo desligar-se de um passado de quase quatro décadas em que construiu um enorme prestígio, ter agora a presidir ao seu Conselho Coordenador nem mais nem menos do que Luís Campos e Cunha, que numa fugaz e bem triste passagem pelo actual governo se tornou numa das figuras que mais enlameou a política portuguesa no pós-25 de Abril.
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