quinta-feira, 29 de maio de 2008

A abelha

O Pedro tem razão nesta análise sobre o debate de ontem por causa das eleições no PSD, nomeadamente na vitória de Patinha Antão, que no fim não deve interessar para nada. Mas não deixa de ser uma vitória. Nos bocados em que estive de olhos abertos notei os brilharetes de Patinha Antão (com quem não simpatizo por aí além), as figuras tristes de Manuela Ferreira Leite (com quem duvido que haja mais do que vinte e cinco pessoas que simpatizem), também alguns brilharetes de Pedro Santana Lopes (com quem simpatizo, mas daí a votar…) e um estranho apagamento do outro Pedro (em quem de início até apostava).
Ainda sobre Patinha Antão, e este post é mais sobre ele do que sobre o debate, a sua maneira de estar de ontem à noite lembrou-me uma visita de Durão Barroso a Monchique, em 2001, em que ele o acompanhava mais uma personagem sinistra da política algarvia que viria a chegar, vá-se lá saber como, a secretário de Estado. Já quando no microfone anunciavam Durão Barroso no sítio onde haveria de falar, a verdade é que o homem não aparecia. Explicaram-me depois a razão… Quando ele (Durão) ia a sair do carro uma abelha tentou picá-lo, e ele vai daí nem pensou duas vezes, voltou a sentar-se no banco e fechou a porta o mais depressa que pôde. Patinha, que seguia no mesmo carro, saiu de cabeça bem levantada (na volta pronto a falar ele próprio, se fosse preciso). A abelha ainda estava por perto. Depois fugiu e Durão lá apareceu.

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