domingo, 5 de agosto de 2007

Bétis contra betinhos

Bétis 1, Sporting 1 (Liedson). Primeiro jogo do Sporting no Torneio do Guadiana, em Vila Real de Santo António. Novas contratações e sobretudo jovens da academia, com algumas vedetas a aparecerem na segunda parte. As coisas estiveram mal durante muito tempo, com a impressão de que quem defrontava o Bétis de Sevilha era um grupo de betinhos. Algumas ideias que me ficaram…
- Não vamos ter nenhum Nani esta época, mas Adrien Silva é bom; Yannick Pupo, de quem tanto se falava, não parece grande espingarda, mas pode ser que eu esteja enganado; o central Paulo Renato pareceu-me que pode vir a ser um bom jogador se ganhar capacidade de luta, o que não é fácil.
- Bruno Pereirinha, a quem Rui Oliveira e Costa chama «Parreirinha», dá a ideia de que evoluiu muito com as oportunidades da época passada; já Yannick Djaló, que é muito bom, parece como que anestesiado, além de ter-se agudizado um problema já conhecido (costuma ter pouca sorte em muitos lances e por vezes é desastrado).
- Paredes pouco se viu, o que não é novidade, e de Farnerud como habitualmente não faço grandes comentários (dá a ideia de ser mais jogador de ténis do que de futebol, ou então ciclista).
- Não gostei do lateral esquerdo eslovaco; parece ter qualidades mas é sarrafeiro e maldoso (fez um penalty que o árbitro deixou passar e agrediu um adversário à maluca, tipo Polga dos piores dias).
- Vukcevic, como tem acontecido também com Ismailov, mostra que é bom mas que não se pode contar com ele para coisas geniais, tipo Liedson ou Romagnoli.
- A entrada de Liedson, Romagnoli e Moutinho e a notável reviravolta no jogo, mostrou que vamos ter uma época com a equipa a jogar na base do que havia na época passada, com duas ou três alterações.
- Gladstone, o central com nome de jogador de sallon dos livros de cowboys, pode vir a ter lugar na equipa (obviamente que teria de caras para substituir o desastrado Polga, mas Polga tem o lugar garantido por Paulo Bento…).
- Derlei, enfim, pode ser que renasça esta época, com um bocado de sorte.
- E, finalmente, Ricardo; foi bom tê-lo na baliza adversária, até nos penalties.
- Finalmente, parte dois: a televisão (SIC), além do narrador e do comentador principal (creio que Jorge Baptista), tinha um segundo comentador (ou jornalista, nem sei) que passou o jogo com tiradas ridículas, despropositadas e algumas completamente idiotas.

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